O vazio existencial e o transtorno borderline: a solução é Jesus Cristo
O vazio existencial e o transtorno borderline: a solução é Jesus Cristo Victor Frankl e o sentido da vida O vazio existencial é um sentimento de falta de propósito, sentido ou significado na vida. É uma experiência comum a muitos seres humanos, em diferentes momentos da vida. No entanto, quando esse sentimento se torna persistente e incapacitante, pode ser um sinal de um transtorno mental, como o transtorno borderline (TB).O psiquiatra e filósofo austríaco Viktor Frankl (1905-1997) foi um dos principais estudiosos do vazio existencial. Ele acreditava que o sentido da vida é uma busca essencial do ser humano, e que essa busca é o que nos dá motivação e propósito. Frankl desenvolveu a logoterapia, uma forma de psicoterapia que se concentra na busca de sentido. A logoterapia acredita que as pessoas podem encontrar significado na vida de várias maneiras, incluindo através do trabalho, do amor, do sofrimento e do relacionamento com Deus. O exemplo de Jó O personagem bíblico Jó é um exemplo de alguém que experimentou o vazio existencial. Jó era um homem justo e temente a Deus, mas que sofreu uma série de perdas e adversidades. Ele chegou a questionar a existência de Deus e o sentido da vida. No entanto, Jó finalmente encontrou sentido na vida através do seu relacionamento com Deus. Ele entendeu que, mesmo no meio do sofrimento, Deus estava com ele e que ele tinha um propósito na vida. No capítulo 42 de Jó, Deus fala com Jó e o repreende por ter questionado a Sua justiça. Deus também instrui Jó a interceder pelos seus amigos, que o haviam julgado e criticado. Essa experiência de Jó nos ensina que o vazio existencial pode ser superado através do relacionamento com Deus. Quando nos relacionamos com Deus, encontramos amor, aceitação e propósito. Também aprendemos a nos concentrar nos outros, em vez de apenas em nós mesmos. Dicas para o tratamento Se você está passando por um vazio existencial, existem algumas coisas que você pode fazer para encontrar alívio: Procure ajuda profissional. Se você acha que pode estar com TB, procure um psiquiatra ou psicólogo. Eles podem ajudá-lo a desenvolver estratégias para lidar com seus sintomas. Conecte-se com outras pessoas. O isolamento pode agravar o vazio existencial. Procure se conectar com outras pessoas que compartilham seus valores e interesses. Procure um propósito. O propósito pode dar significado e direção à vida. Pense no que é importante para você e encontre maneiras de servir a outros. Conecte-se com Deus. O relacionamento com Deus pode oferecer amor, aceitação e propósito. Ore, leia a Bíblia e participe de uma comunidade de fé. Conclusão O vazio existencial é uma experiência comum a muitos seres humanos. No entanto, quando esse sentimento se torna persistente e incapacitante, pode ser um sinal de um transtorno mental, como o TB. Jesus Cristo oferece uma solução para o vazio existencial. Ele é a fonte de vida e significado, e quando nos relacionamos com Ele, podemos encontrar paz, segurança e propósito para nossas vidas. Referências Journal of Personality and Social Psychology (2017). The existential void and mental health: A review and integration of research. Psychological Science (2016). The existential void and physical health. Eclesiastes 1:2 João 10:10 Nietzsche, F. (1882). A gaia ciência. Frankl, V. E. (1946). Man’s search for meaning. Referências adicionais Jó 42:1-17 Por: Adauto C. Santos, Teólogo, Professor de EBD e Colaborador deste blog. Posts recentes Oração de Confissão e Intercessão Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome, venha o teu reino, seja feita a tua vontade assim na terra como nos céus…Tem misericórdia de nós pecadores, indignos que somos. Só tu és digno de honra, de glória, de louvor e adoração. […] Leia Mais O escândalo da mente evangélica O escândalo da mente evangélica, de Mark A. Noll, é um livro publicado em 1994 que discute a relação entre o evangelicalismo e o pensamento crítico. Noll argumenta que o evangelicalismo, apesar de sua forte presença nos Estados Unidos, tem uma história de desinteresse pela […] Leia Mais
Resenha: O escândalo da mente evangélica
Resenha: O escândalo da mente evangélica O escândalo da mente evangélica, de Mark A. Noll, é um livro publicado em 1994 que discute a relação entre o evangelicalismo e o pensamento crítico. Noll argumenta que o evangelicalismo, apesar de sua forte presença nos Estados Unidos, tem uma história de desinteresse pela cultura intelectual. Ele chama essa situação de “escândalo”, pois acredita que os evangélicos deveriam estar mais envolvidos na discussão de questões importantes da sociedade. Noll começa seu livro traçando a história do evangelicalismo nos Estados Unidos. Ele observa que o movimento teve origem no século 18, quando um grupo de protestantes se separou da Igreja Episcopal por discordar de suas doutrinas. Esses evangélicos enfatizavam a importância da experiência pessoal com Deus, da Bíblia como a única fonte de autoridade religiosa e da salvação pela graça. O autor afirma que o evangelicalismo floresceu nos Estados Unidos durante o século 19. Nesse período, os evangélicos foram responsáveis por importantes avanços na educação, na filantropia e na missão. No entanto, Noll também observa que o movimento começou a se afastar da cultura intelectual. Noll argumenta que esse afastamento foi causado por uma série de fatores. Um fator foi a ascensão do fundamentalismo no início do século 20. Os fundamentalistas rejeitavam a ciência moderna e a crítica bíblica, o que os levou a se isolar do mundo acadêmico. Outro fator que contribuiu para o afastamento do evangelicalismo da cultura intelectual foi o crescimento da televisão. A televisão tornou-se o principal meio de comunicação dos evangélicos, e ela frequentemente se concentra em questões de entretenimento e aconselhamento espiritual. Ele conclui seu livro argumentando que o evangelicalismo precisa se reconectar com a cultura intelectual. Ele acredita que os evangélicos precisam estar preparados para discutir questões importantes da sociedade, como a política, a ciência e a cultura. Avaliação O escândalo da mente evangélica é um livro importante que oferece uma visão crítica do evangelicalismo nos Estados Unidos. Noll apresenta argumentos convincentes de que o movimento precisa se envolver mais na cultura intelectual. O livro é bem escrito e informativo. Noll apresenta uma vasta pesquisa histórica e cultural. Ele também é capaz de articular seus argumentos de forma clara e concisa. Recomendações O escândalo da mente evangélica é um livro recomendado para todos os interessados no evangelicalismo. Ele é um texto essencial para quem deseja entender o movimento e suas implicações para a sociedade. O livro também é recomendado para pessoas que desejam refletir sobre a relação entre fé e cultura. Noll oferece uma perspectiva desafiadora sobre a importância do pensamento crítico para os cristãos. Por: Adauto Santos, teólogo e Professor. Posts recentes Oração de Confissão e Intercessão Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome, venha o teu reino, seja feita a tua vontade assim na terra como nos céus…Tem misericórdia de nós pecadores, indignos que somos. Só tu és digno de honra, de glória, de louvor e adoração. […] Leia Mais O vazio existencial e o transtorno borderline: a solução é Jesus Cristo Victor Frankl e o sentido da vida O vazio existencial é um sentimento de falta de propósito, sentido ou significado na vida. É uma experiência comum a muitos seres humanos, em diferentes momentos da vida. No entanto, quando esse sentimento se torna persistente e incapacitante, […] Leia Mais
Oração de Confissão e Intercessão
Oração de Confissão e Intercessão Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome, venha o teu reino, seja feita a tua vontade assim na terra como nos céus…Tem misericórdia de nós pecadores, indignos que somos. Só tu és digno de honra, de glória, de louvor e adoração. Que tua maravilhosa graça nos alcance, seja onde e como quer que estejamos. Se distantes como o Pródigo, afastados da comunhão familiar, isolados e solitários, amargurados, desfigurados da tua imagem e semelhança a ponto de não nos reconhecermos mais como teus filhos; tem compaixão de nós, Senhor, e conduze-nos de volta ao teu amoroso abraço paternal. Se próximos como o filho que ficou em casa, porém insensíveis e egoístas, cheios de justiça própria, cheios de religiosidade julgadora dos que, ainda que imprudentes e inconsequentes, ousam se afastar, daqueles que curiosos como as crianças tem coragem de experimentar novidades; conduze-nos humildes ao arrependimento e acolhe-nos novamente à comunhão do teu santo lar. Próximos ou pródigos, sejamos mais empáticos uns para com os outros, certos de que nenhum de nós é melhor que ninguém, pois estamos todos no mesmo barco à deriva, na mesma condição de pecadores carentes de tua graça e misericórdia. Que não sejamos devassos e profanos como Esaú que, mesmo buscando com lágrimas, não encontrou lugar de arrependimento. Ou como o Judas cujo remorso só serviu para sua própria e irreversível condenação. Dá que alcancemos graça e misericórdia para entrarmos com ousadia e plena confiança na tua santa presença, pelo novo e vivo caminho inaugurado em Jesus Cristo, cujo sacrifício na cruz do calvário redime a todos quantos se aproximam com fé, ainda que como réus confessos, porém sinceramente arrependidos, pois a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, Ó Deus! Move-nos de íntima compaixão e misericórdia pelos demais, para que sejamos como tu mesmo, que ages com graça e benevolência, de braços abertos para todos os que se arrependem, independentemente de qualquer que seja a situação. Amém e amém. Por: Adauto Santos, Teólogo, professor e colaborador do Blog da FTBB Posts recentes Resenha: O escândalo da mente evangélica O escândalo da mente evangélica, de Mark A. Noll, é um livro publicado em 1994 que discute a relação entre o evangelicalismo e o pensamento crítico. Noll argumenta que o evangelicalismo, apesar de sua forte presença nos Estados Unidos, tem uma história de desinteresse pela […] Leia Mais O vazio existencial e o transtorno borderline: a solução é Jesus Cristo Victor Frankl e o sentido da vida O vazio existencial é um sentimento de falta de propósito, sentido ou significado na vida. É uma experiência comum a muitos seres humanos, em diferentes momentos da vida. No entanto, quando esse sentimento se torna persistente e incapacitante, […] Leia Mais
O Etarismo e seus impactos: Uma análise inspirada na “Parábola do Copo de Isopor”
O Etarismo e seus impactos: Uma análise inspirada na “Parábola do Copo de Isopor” O vídeo compartilhado no LinkedIn (https://lnkd.in/dmnJXyxP), relatando a experiência de um ex-Oficial militar americano, recepcionado com um copo de isopor para um cafezinho ao invés da bela xícara de porcelana anteriormente desfrutada, oferece uma poderosa metáfora para a desumanização que indivíduos podem sofrer ao serem desligados de seus cargos e funções. A parábola do copo de isopor, somada às reflexões sobre o etarismo no mercado de trabalho, serve como ponto de partida para uma análise crítica dos impactos psíquicos, econômicos e sociais da despersonalização decorrente da perda de status quo e dos privilégios frequentemente associados à posição social. A Parábola do Copo de Isopor Na parábola, um oficial americano aposentado relata ter sido tratado como um “copo de isopor descartável” após deixar o serviço militar. Essa metáfora evidencia a perda de identidade, valor e reconhecimento que muitos indivíduos experimentam ao serem desligados de suas funções profissionais. Desumanização e seus Impactos Psíquicos A despersonalização no contexto profissional pode levar a diversos impactos psíquicos negativos, como: Baixa autoestima: A perda de status e reconhecimento profissional pode afetar significativamente a autoestima e a autoconfiança do indivíduo. Sentimento de inutilidade: Ser desligado de uma função que ocupava grande parte da vida pessoal pode gerar um sentimento de inutilidade e falta de propósito. Ansiedade e depressão: A desumanização e a instabilidade financeira podem contribuir para o desenvolvimento de ansiedade e depressão. Desumanização e seus Impactos Sociais A despersonalização no trabalho também pode ter impactos sociais negativos, como: Isolamento social: A perda de contato com colegas de trabalho e a dificuldade em encontrar novas oportunidades podem levar ao isolamento social. Prejuízos à saúde mental: O isolamento social e o sentimento de inutilidade podem contribuir para o desenvolvimento de problemas de saúde mental. Desvalorização da experiência: A desvalorização de profissionais experientes, como no caso do etarismo, priva a sociedade de seus conhecimentos e habilidades. Desumanização e seus Impactos Econômicos A desumanização no trabalho também pode ter impactos económicos negativos, como: Dificuldade em encontrar novo emprego: A discriminação por idade e a desvalorização da experiência podem dificultar a recolocação profissional. Instabilidade financeira: A perda de renda e a dificuldade em encontrar um novo emprego podem levar à instabilidade financeira. Aumento da pobreza: A desumanização no trabalho pode contribuir para o aumento da pobreza entre pessoas mais velhas. Compreendendo a Complexidade: Embora existam estudos que demonstram uma correlação entre a aposentadoria e o aumento do risco de suicídio, é crucial reconhecer que essa relação é complexa e multifacetada. Diversos fatores podem influenciar essa correlação, tornando difícil determinar uma relação causal direta. Dados Estatísticos: • Globalmente: Um estudo publicado no “The Lancet” em 2018, com dados de 19 países, indicou um aumento de 8% no risco de suicídio entre homens após a aposentadoria. Outro estudo, publicado no “Journal of the American Medical Association” em 2022, com dados de 12 países, encontrou um aumento de 13% no risco de suicídio entre homens após a aposentadoria. • No Brasil: Dados do Ministério da Saúde de 2020 indicam que a taxa de suicídio entre homens com 60 anos ou mais é de 12,7 por 100 mil habitantes, a maior entre todos os grupos etários. Um estudo publicado na “Revista Brasileira de Psiquiatria” em 2019 encontrou uma associação entre a aposentadoria precoce e o aumento do risco de suicídio entre homens no Brasil. Fatores de Risco Associados: Perda de identidade e propósito: A aposentadoria pode levar à perda de identidade profissional e do senso de propósito, impactando negativamente a autoestima e a saúde mental. Isolamento social: A redução do contato social após a aposentadoria pode aumentar o sentimento de solidão e isolamento, fatores de risco para o suicídio. Problemas financeiros: Dificuldades financeiras na aposentadoria podem gerar estresse, ansiedade e depressão, aumentando o risco de suicídio. Doenças crônicas: A prevalência de doenças crônicas aumenta com a idade e pode contribuir para o declínio da saúde mental e o risco de suicídio. Prevenção e Apoio É importante destacar que a aposentadoria pode ser uma fase positiva da vida, com mais tempo livre para hobbies, viagens e convívio social. No entanto, é crucial que indivíduos aposentados estejam atentos aos fatores de risco para o suicídio e busquem ajuda profissional se necessário. Recursos de Apoio Centro de Valorização da Vida (CVV): Ligue 188 para conversar com um voluntário sigilosamente 24 horas por dia, 7 dias por semana. Centro de Atenção Psicossocial (CAPS): Unidades públicas de atendimento multidisciplinar gratuito para pessoas com transtornos mentais. Disque Saúde (Ministério da Saúde): Ligue 136 para obter informações sobre saúde mental e serviços de apoio. Setembro Amarelo: Campanha anual de prevenção ao suicídio que acontece em setembro. Conclusão A relação estatística entre aposentadoria e suicídio é complexa e multifacetada. É importante estar atento aos fatores de risco e buscar ajuda profissional se necessário. Há diversos recursos de apoio disponíveis para pessoas que estão passando por dificuldades na fase da aposentadoria. A parábola do copo de isopor e a relação estatística referida acima servem como um lembrete dos impactos devastadores da desumanização no contexto profissional. É crucial que a sociedade se mobilize para combater o etarismo e outras formas de discriminação no mercado de trabalho, promovendo a valorização da experiência, do conhecimento e da dignidade humana. Lembre-se: A vida é preciosa e sempre há esperança. Se você ou alguém que você conhece precisa de ajuda, não hesite em buscar apoio. Referências: Etarismo: o que é e como combatê-lo. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/etarismo.htm Ser humano: o que é ser tratado pelo que você é de verdade?: https://lnkd.in/dmnJXyxP https://www.abp.org.br/ https://www.gov.br/saude/pt-br https://www.who.int/ Por: Adauto C. Santos, Teólogo, Professor de EBD e Colaborador deste blog. 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A pregação, o pregador e o ouvinte O pastor Jilton Moraes, Doutor em Homilética e autor de vários livros sobre pregação, fala nessa live sobre o tema A PREGAÇÃO, O PREGADOR E O OUVINTE, onde ele responde as seguintes questões: 1 – Nos dias atuais, qual a importância da pregação no culto? 2 – Que tipo de relacionamento o pregador tem com o Deus que ele prega? 3 – Como que a pregação pode fortalecer e promover mudanças na vida do ouvinte? Posts recentes Conclusão Na parábola, um oficial americano aposentado relata ter sido tratado como um “copo de isopor descartável” após deixar o serviço militar. Essa metáfora evidencia a perda de identidade, valor e reconhecimento que muitos indivíduos experimentam ao serem desligados de suas funções profissionais. Oração de Confissão e Intercessão Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome, venha o teu reino, seja feita a tua vontade assim na terra como nos céus…Tem misericórdia de nós pecadores, indignos que somos. Só tu és digno de honra, de glória, de louvor e adoração. […] Leia Mais O escândalo da mente evangélica O escândalo da mente evangélica, de Mark A. Noll, é um livro publicado em 1994 que discute a relação entre o evangelicalismo e o pensamento crítico. Noll argumenta que o evangelicalismo, apesar de sua forte presença nos Estados Unidos, tem uma história de desinteresse pela […] Leia Mais