Oração de Confissão e Intercessão
Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome, venha o teu reino, seja feita a tua vontade assim na terra como nos céus…Tem misericórdia de nós pecadores, indignos que somos. Só tu és digno de honra, de glória, de louvor e adoração. Que tua maravilhosa graça nos alcance, seja onde e como quer que estejamos.
Se distantes como o Pródigo, afastados da comunhão familiar, isolados e solitários, amargurados, desfigurados da tua imagem e semelhança a ponto de não nos reconhecermos mais como teus filhos; tem compaixão de nós, Senhor, e conduze-nos de volta ao teu amoroso abraço paternal.
Se próximos como o filho que ficou em casa, porém insensíveis e egoístas, cheios de justiça própria, cheios de religiosidade julgadora dos que, ainda que imprudentes e inconsequentes, ousam se afastar, daqueles que curiosos como as crianças tem coragem de experimentar novidades; conduze-nos humildes ao arrependimento e acolhe-nos novamente à comunhão do teu santo lar.
Próximos ou pródigos, sejamos mais empáticos uns para com os outros, certos de que nenhum de nós é melhor que ninguém, pois estamos todos no mesmo barco à deriva, na mesma condição de pecadores carentes de tua graça e misericórdia. Que não sejamos devassos e profanos como Esaú que, mesmo buscando com lágrimas, não encontrou lugar de arrependimento. Ou como o Judas cujo remorso só serviu para sua própria e irreversível condenação.
Dá que alcancemos graça e misericórdia para entrarmos com ousadia e plena confiança na tua santa presença, pelo novo e vivo caminho inaugurado em Jesus Cristo, cujo sacrifício na cruz do calvário redime a todos quantos se aproximam com fé, ainda que como réus confessos, porém sinceramente arrependidos, pois a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, Ó Deus! Move-nos de íntima compaixão e misericórdia pelos demais, para que sejamos como tu mesmo, que ages com graça e benevolência, de braços abertos para todos os que se arrependem, independentemente de qualquer que seja a situação.
Amém e amém.
Por: Adauto Santos, Teólogo, professor e colaborador do Blog da FTBB