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O abandono afetivo parental é uma forma de violência que afeta milhares de crianças e adolescentes no Brasil. De acordo com os dois últimos censos do IBGE, o abandono parental no Brasil vem crescendo. Em 2010, 5,7% das crianças de 0 a 14 anos viviam sem a presença do pai e 3,5% sem a presença da mãe. Em 2021, esses números aumentaram para 7,1% e 4,4%, respectivamente. Isso significa que, em 2021, havia 5,6 milhões de crianças vivendo sem a presença do pai e 4,1 milhões vivendo sem a presença da mãe. Além disso, muitos pais e mães se ausentam emocionalmente da vida dos filhos, deixando-os sem referências de amor e cuidado. Essa situação pode gerar graves consequências para o desenvolvimento psicológico, social e espiritual dos indivíduos.
Um dos impactos do abandono afetivo parental é a indisciplina espiritual. A Bíblia diz em Hebreus 12:5-8 que Deus nos disciplina como filhos, porque nos ama e quer o nosso bem. No entanto, quem não recebeu a disciplina dos pais humanos pode ter dificuldade de aceitar e compreender a disciplina divina. Pode se rebelar contra Deus, duvidar do seu amor ou se sentir indigno da sua graça. Pode também negligenciar os seus mandamentos, os seus dons e o seu chamado.
Outro impacto do abandono afetivo parental é a carência afetiva. O salmista diz em Salmos 27:10 que, ainda que pai e mãe nos abandonem, o Senhor nos acolherá. Deus é o nosso Pai celestial, que nos ama incondicionalmente e supre todas as nossas necessidades. No entanto, quem sofreu o abandono dos pais terrenos pode ter dificuldade de confiar e se relacionar com Deus. Pode buscar preencher o vazio afetivo com coisas ou pessoas que não satisfazem plenamente o seu coração. Pode também desenvolver sentimentos de rejeição, solidão, baixa autoestima e depressão.
Um terceiro impacto do abandono afetivo parental é a vulnerabilidade social. Quem não recebeu o apoio e a orientação dos pais pode enfrentar maiores desafios na vida pessoal, profissional e familiar. Pode ter dificuldade de se integrar à sociedade, de se comunicar, de cooperar e de resolver conflitos. Pode também estar mais exposto a situações de risco, como violência, drogas, gravidez precoce e evasão escolar.
Diante desse cenário, é preciso que o poder público, a igreja e a sociedade civil se mobilizem para prevenir e solucionar os problemas causados pelo abandono afetivo parental. Algumas sugestões de políticas públicas são: incentivar a paternidade responsável; garantir os direitos das crianças e dos adolescentes; oferecer assistência psicossocial às famílias em situação de vulnerabilidade; promover a educação integral e a inclusão social dos jovens; e apoiar as organizações não governamentais que atuam na área da infância e da juventude.
Apesar dessas medidas, ainda há muito a ser feito para combater o abandono parental no Brasil.
OBS: Dados da avaliação obtidos no Google Bard.
Por: Adauto Santos, teólogo e professor.
uma família unida em cristo, faz toda a diferença, tanto para os pais como para os filhos, muitos casamentos são destruídos a cada dia em nossa sociedade, isso afeta muito as crianças pois desde cedo tem que lidar com um lar dividido, uma família quando cresce estruturada em Deus, tem um ambiente saudável para todos, e cada um segue fazendo seu papel segundo a palavra de DEUS, isso ajuda manter um lar firme e preparado para as dificuldades, pois estão unidos em DEUS, não a nada que possa derrubar um lar aonde o SENHOR se faz presente.