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Você já se perguntou como a cultura e a religião influenciam a forma como pensamos e vivemos? Neste artigo, são exploradas as principais diferenças entre a mentalidade grega e hebraica, que marcaram a história da civilização ocidental.
A mentalidade grega se caracteriza por:
· Politeísmo: a crença em vários deuses, cada um com suas características, atributos e
funções. Os gregos adoravam seus deuses em templos, estátuas e rituais, buscando sua proteção, favor e orientação (Atos 17).
· Cosmovisão humanista: a valorização do homem como o centro do universo, capaz de conhecer, dominar e transformar a realidade através da razão, da arte e da ciência. Os gregos se orgulhavam de sua cultura, filosofia e política, que consideravam superiores às demais.
· Dicotomia da alma e do corpo: a separação entre o aspecto espiritual e material do ser humano. Para os gregos, a alma era imortal e divina, enquanto o corpo era mortal e corruptível. Por isso, alguns defendiam o ascetismo, que é a negação dos prazeres corporais, e outros o hedonismo, que é a busca dos prazeres corporais (Platonismo, estoicismo, epicurismo).
· Idolatria: a veneração de imagens ou objetos que representavam os deuses ou as forças da natureza. Os gregos atribuíam poder e significado aos ídolos, que consideravam manifestações do divino (Jo 4.22,23; Atos 17.18ss).
· Deus desconhecido: a noção de que havia um deus supremo e desconhecido, que não
se revelava nem se relacionava com os homens. Os gregos reconheciam sua ignorância sobre esse deus, mas não buscavam conhecê-lo nem adorá-lo (Atos 17.23).
A mentalidade hebraica se caracteriza por:
· Monoteísmo: a crença em um único Deus, criador e soberano de todas as coisas. Os hebreus adoravam a Deus em espírito e em verdade, obedecendo aos seus mandamentos e seguindo sua vontade (Atos 17).
· Cosmovisão transcendental: a consciência de que Deus está acima e além do universo,
mas também se envolve e se interessa pela sua criação. Os hebreus reconheciam sua dependência e responsabilidade diante de Deus, que lhes dava propósito, esperança e salvação.
· Unicidade da alma: a integração entre o aspecto espiritual e material do ser humano.
Para os hebreus, a alma era o fôlego de vida dado por Deus ao homem, que o tornava um ser vivo e único. Por isso, eles cuidavam tanto do corpo quanto do espírito, buscando a santidade e a saúde (Gen. 2.7 e 1 Ts 5.23ss).
· Adoração em Espírito em Verdade: a expressão sincera e genuína do amor e da gratidão a Deus, sem depender de imagens ou objetos externos. Os hebreus louvavam a Deus com cânticos, orações e ofertas, reconhecendo sua grandeza, bondade e fidelidade (Jo 4.22,23; Atos 17.24ss).
· Deus que se revela: a certeza de que Deus se comunica e se relaciona com os homens, revelando seu caráter, seus planos e sua vontade. Os hebreus conheciam a Deus
através da sua palavra escrita (as Escrituras) e viva (Jesus Cristo), que é o reflexo exato do seu ser (Hebreus 1:1-4).
Como podemos ver, as diferenças entre as mentalidades grega e hebraica são profundas e significativas. Elas nos ajudam a compreender melhor o contexto histórico-cultural em que o cristianismo surgiu e se desenvolveu, bem como os desafios e as oportunidades que ele enfrenta hoje. E você, qual mentalidade você tem adotado em sua vida?
Obs.: A versão foi elaboradas via ChatGPT (novo Bing da Microsoft) a partir de esboço fornecido pelo Autor.
Por: Adauto Santos. Teólogo, escritor e professor.